MT, 23 anos, consolida-se como lateral em Portugal: “Aprendi muito e evoluí”.

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Com mais um Vasco pelo caminho, MT se consolida como lateral em Portugal:
“Aprendi muito”

Nascido em Cabo Frio, atleta de 23 anos foi titular em todos os 19 jogos que
disputou na atual temporada. De joia da base do Vasco a homem de confiança de Vasco. Não entendeu? Calma, o
DE explica. Cria de São Januário, o hoje lateral-esquerdo
MT, de 23 anos, consolidou-se na posição depois de começar como meia e até fazer
a função de falso 9 na base. Na surpreendente campanha do Santa Clara, atual
quinto colocado da Liga Portuguesa, é titular absoluto do time do treinador
Vasco Matos. Foi titular em todas as 17 partidas disputadas pelo Santa Clara neste retorno à
Primeira Divisão de Portugal e acabou substituído em apenas uma delas. Nos
outros dois jogos em que atuou na temporada, um pela Taça da Liga e outro pela
Taça de Portugal, também começou jogando.

O bom momento já foi alvo de reconhecimento por parte de um dos principais
jornais lusitanos. Em eleição realizada pelo diário “A Bola” após as 15
primeiras rodadas do Campeonato Português, divulgada na última semana de
dezembro, foi citado como um dos três defensores mais valiosos da competição,
atrás apenas dos laterais Álvaro Carreras (esquerdo) e Tomás Araújo (direito),
ambos do Benfica. Lateral por acidente, conforme contou em entrevista ao DE
após o acesso à elite de Portugal (leia abaixo), MT diz que a dedicação aos
treinamentos e a atenção especial dada à saúde têm lhe ajudado a conseguir
crescer na Europa.

Segundo colocado do Santa Clara em desarmes, MT tem o reconhecimento não só da
imprensa, mas também de interessados em seu futebol. Recentemente recebeu
sondagens de clubes maiores de Portugal, de outros europeus e de equipes
mexicanas. Com contrato até o fim de 2028, o lateral que um dia foi um goleador
hoje não tem vergonha de recuar casas para se destacar no Velho Continente. São duas temporadas aqui. Aprendi muito taticamente. Evoluí mental e
fisicamente, hoje atuo na lateral esquerda, mas se o treinador me pedir para
jogar na zaga, farei sem problemas. O mais importante é estar no campo
jogando. Encerrou Matheus Nunes, que desde a chegada à base do DE nunca
mais foi chamado pelo nome e sim pela sigla.

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